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sábado, 25 de junho de 2011

Temperos substituem o sal e deixam sua comida muito mais saudável

Dicas de ervas que, além de saborosas, fazem bem para a saúde do seu corpo
O sal é um dos vilões mais temidos da atualidade, mas também é o menos combatido. Isso porque desde sempre nós nos acostumamos a comer tudo com uma bela pitada de sal. E se fosse só essa pitada, tudo bem! Mas, o que torna o sal um grande vilão é que ele é a principal fonte de sódio que consumimos, podendo causar aumento da pressão arterial levando a problemas mais sérios de saúde, como a hipertensão e sobrecarregar os rins.
Porém, manter o sal longe do prato ou pelo menos diminuir as quantidades dele nas receitas pode ser mais fácil do que você imagina. A substituição do mineral por outros temperos naturais dá novo gostinho às preparações e ainda por cima promove uma onda de boa saúde. “Os temperos naturais ou condimentos melhoram o sabor, aroma e aparência dos alimentos preparados”, explica a nutricionista Maíra Malta, da Unesp. Por isso, confira abaixo alguns temperos que te ajudam a se manter longe do sal.
CebolaAlho e Cebola: Os acompanhamentos básicos de quase todos os nossos pratos fazem muito bem a nossa saúde. “O alho, por exemplo, contribui para a diminuição da pressão sanguínea e dos níveis de colesterol. Já a cebola inibe a ação de algumas bactérias e fungos prejudiciais ao nosso organismo e diminui os riscos de trombose e aterosclerose”, diz a especialista. A duplinha também ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, como o de pulmão, estômago, próstata e fígado.
Sálvia: Esta erva é usada como condimento e como planta medicinal por sua ação anti-inflamatória e por ser estimulante da digestão. “A sálvia é indicada nos casos de falta de apetite, edema, afecções da boca, afta, tosse e bronquite. Fica ótima com massas e aves”, diz Maíra Malta. A sálvia pode ser usada tanto em pó como as folhas inteiras.
ManjericãoManjericão: A erva já é amiga da cozinha há muito tempo. Você provavelmente já a usou diversas vezes e seu gostinho inconfundível é o toque que falta em molhos vermelhos, tortas, saladas ou no clássico molho pesto. “O manjericão, além de muito gostoso, é amigo do sistema cardiovascular e acalma os espasmos da digestão. Quando utilizado em grandes quantidades, é um ótimo fortificante e antigripal.”
Alecrim: A planta confere um gostinho leve e especial quando usada na preparação de carnes vermelhas ou peixes. No arroz e em sopas é uma boa pedida também, perfumando o prato e a cozinha. “O alecrim faz bem porque combate o vírus da gripe e previne doenças dos rins, da retina e da catarata.”
Salsa: A salsinha também já é famosa conhecida de quem cozinha. Seja ela desidratada ou em folhas frescas, confere aos pratos um sabor leve e agradável, além é claro, de também ser uma aliada do nosso organismo, pois, como ensina a nutricionista, a salsa combate doenças do coração e dos rins.
PimentaPimentas: Não é só na Bahia que este condimento é popular. Há quem ame e quem não viva sem. Mas, o importante é saber que a pimenta é muito mais do que um sabor afrodisíaco. O sabor ardido é por causa da capsaicina, substância antioxidante de ação curativa. “Além de prevenir alguns tipos de câncer e de reduzir o colesterol ruim (LDL) do sangue, a pimenta também acelera o metabolismo e, por isso, auxilia no emagrecimento.”
Coentro: Tantos as folhas como as sementes do coentro são ricas em ferro e vitamina C, alivia indigestão e tem poder calmante.
Estragão: Apesar de não ser muito conhecido, pode ser facilmente encontrado nas lojas de temperos ou até em supermercados. Suas folhinhas são parecidas com erva-doce. Experimentar estragão vai garantir um sabor novo, levemente adocicado, à comida, além de aliviar a cólica menstrual e auxiliar na digestão.
Hortelã e menta: Estas duas plantinhas são na verdade parte de um mesmo gênero, a Mentha. Os sabores são muito parecidos e, por isso, ambos caem muito bem como complemento de peixes, carnes e molhos. Além de refrescantes, a nutricionista Maíra Malta nos ensina que essas plantinhas são ótimas para a digestão e proporcionam alívio para crises de bronquite, cólica estomacal e intestinal, dores, gripes e tosses. Com o tempo seco, o temperinho cai muito bem.
Louro: Caldinhos de feijão, sopa de legumes e carnes recheadas ficam com um sabor todo especial quando acrescentamos duas ou três folhinhas de louro. “Além de perfumar, os chás das folhas de louro proporcionam alívio contra gases”, ensina a nutricionista.
Orégano: Não é só na pizza que o orégano é bem-vindo. Muitas pessoas evitam o tempero por considerá-lo forte demais, por isso, o segredo é colocar apenas uma pitadinha, combinada outros ingredientes. As folhas de orégano fresco dão ainda mais aroma ao prato.
Tomilho: Esta erva é muito versátil porque pode ser usada em praticamente tudo na cozinha. Sem contar que é bom para aliviar distúrbios intestinais e prevenir inflamações. Além de muito saborosa, a plantinha é também muito bonita com suas folhas verdes em formato de coração e pequenas florzinhas. Por isso, além de usá-la como tempero, vale também investir na decoração do prato.
Açafrão: Está faltando uma corzinha no seu prato? Invista no açafrão. Além de proporcionar um sabor agradável, deixa o prato mais colorido, com tom amarelado. Muito usado na culinária Mediterrânea, o condimento tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatória que melhoram a digestão.
GengibreGengibre: Bom e velho conhecido dos japoneses, o gengibre com seu sabor picante e adocicado, pode ser usado tanto em doces como salgados, além de ser bom acompanhamento para sucos e sopas. “O gengibre tem propriedades que combatem a dor de cabeça, o enjoo e as náuseas. Por ser também um alimento termogênico, o gengibre aumenta a temperatura do corpo, obrigando o organismo a gastar mais energia”, ensina a nutricionista da Unesp Maíra Malta.
Fonte: Minha Vida

10 soluções práticas para desintoxicar Quer começar o ano mais leve e cheia de energia? Confira as estratégias que ajudam a limpar o seu organismo Por Simone Ota


1. Evite industrializados

Na desintoxicação, até mesmo a versão light dos molhos industrializados deve ser eliminada do cardápio, pois tem grande quantidade de sódio e gordura. Fique com os temperos naturais. “O vinagre de maçã e o de limão, por exemplo, trazem substâncias antioxidantes e fortalecem a imunidade, deixando o organismo mais ativo contra as toxinas. Já o azeite de oliva lubrifica o intestino, otimizando a eliminação dessas ‘sujeiras’, e ainda acelera as funções metabólicas”, diz Lizandri Rangan, coordenadora do serviço de nutrição e gastronomia do Hospital Leforte, em São Paulo.

2. Experimente a farinha de banana verde
A nova febre nas lojas de produtos naturais favorece a flora intestinal. A fama tem a ver com o tipo de amido, que chega intacto ao intestino e produz substâncias que alimentam as bactérias benéficas e formam uma barreira contra as intrusas. Com isso, os nutrientes são bem absorvidos e você espanta a fome. Use a farinha de banana verde no lugar da tradicional, no preparo de pratos como bolo e torta.

3. Aposte em frutas cítricas
A turma da acerola, kiwi, caju, limão e laranja, por meio de um composto chamado limonoide, faz com que o fígado libere mais toxinas do organismo. “Esse efeito pode ser conseguido com a fruta consumida in natura ou usada no preparo de peixes, sucos ou saladas”, avisa a nutricionista Isabe Jereissati.

4. Coma alimentos crus

Pelo menos 50% do prato de uma refeição deve ter opções frescas e cruas. “Dessa forma, você garante a ingestão de uma boa quantidade de itens desintoxicantes, como fibras e água”, explica Lizandri Rangan.

5. Coloque uma folha de couve no cardápio

Na salada, no suco ou refogada, ela estimula as enzimas que neutralizam as toxinas. “Vale lembrar que a verdura ainda é rica em vitaminas do complexo B, que facilitam o metabolismo da proteína, do carboidrato e da gordura”, completa Lizandri.

6. Tome chá de hibisco

A bebida ajuda a reduzir a retenção de líquido. De quebra, ainda potencializa a queima da gordura, pois combina vitamina C, cálcio e antocianina. Faça assim: coloque 1 col. (chá) de hibisco em 1 xíc. (chá) de água quente e abafe por cinco minutos. Depois, coe e beba em jejum no café da manhã.

7. Beba muito líquido

Ao longo do dia, o hábito é fundamental na eliminação de toxinas por meio do suor, das fezes e da urina. Aqui, vale água, chá ou suco natural, sopa e até alimentos aquosos, como melancia, melão, alface e pepino.

8. Invista em chá verde com gengibre

Ele acelera o processo de desintoxicação e o metabolismo. A nutricionista Lara Natacci, de São Paulo, dá a receita: ferva por três minutos 1 pedaço (3 centímetros) de gengibre em 1 litro de água, desligue
o fogo, acrescente 3 col. (sopa) de chá verde e abafe por 15 minutos. Coe e beba ao longo do dia.

9. Adicione maçã e brócolis à dieta

Eles amenizam os estragos causados pelas toxinas. “Tanto a maçã quanto o brócolis são boas fontes de antioxidantes, que evitam a formação dos radicais livres e diminuem os efeitos do envelhecimento
e o aparecimento de doenças degenerativas, como o câncer”, diz Lizandri Rangan.

10. Consuma fibras

Encontradas na farinha de trigo, no macarrão e no arroz integral, elas varrem as toxinas para fora do organismo. Além disso, favorecem o bom funcionamento do intestino, outro que ajuda nessa limpeza.